sexta-feira, 7 de setembro de 2012

PERCURSO PORTO ALEGRE - LAGO GUAÍBA - PROPOSTA PEDAGÓGICA

O grupo de colegas do Curso de Especialização Latu Sensu “O Ensino da Geografia e da História: Saberes e Fazeres na Contemporaneidade” da UFRGS, no dia 01 de setembro de 2012, se reuniu próximo ao Instituto de Educação Flores da Cunha, seguindo para o ônibus da Empresa de Turismo RPM que já aguardava no local. Foi dado início ao passeio de campo percurso Porto Alegre/Lago Guaíba. O grupo partiu do local, às 8h50min. O trajeto foi pela Avenida Osvaldo Aranha, em direção à Rua Garibaldi e depois na Rua Vasco da Gama. Em seguida, o ônibus cruzou embaixo de uma elevada e saiu na Rua Sarmento Leite, contornando a Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Seguiu pela Perimetral, parando no largo dos Açorianos, a famosa Ponte de Pedra, em frente ao monumento aos Açorianos.

Neste momento foi feito um breve comentário sobre os habitantes de Porto Alegre: os primeiros habitantes foram os Índios, logo, com a chegada dos Portugueses tivemos a presença dos Açorianos. Porto Alegre teve sua fundação em 26/03/1772, fazendo parte desta, 60 casais de Açorianos. A partir daí foi constituída Porto Alegre, Os Açorianos vieram para povoar as missões, mas, acabaram ficando por aqui.

O governador Gomes Freire de Andrada em função do Tratado de Madrid resolveu substituir os índios dos Sete Povos por casais açoritas, que inicialmente foram trazidos da ilha de Santa Catarina, colocados às margens do rio Pardo, do rio Taquari, juto a Vila de Rio Grande na península onde surgiria mais tarde a Vila de Porto Alegre. (FLORES, p.36).

Atualmente Porto Alegre têm Um Milhão e quatrocentos mil habitantes, logo que começa a se estruturar a cidade, aparece o primeiro Plano diretor em 1914, que foi estruturado pelos engenheiros e professores da UFRGS, começa a se organizar o espaço geográfico da cidade. A partir de 2010, a altura permitida para a construção de prédios modifica-se, ou seja, são permitidos de acordo com os bairros, no máximo, até 52 m de altura. A cidade foi construída conforme o traçado das ruas.

Porto Alegre é complicado, é um sistema radial, tudo converge para uma tentativa em ligar bairros distantes e mexer em tudo isso causaria problemas no trânsito. Assim, foi criada a primeira perimetral, a Av. Loureiro da Silva que faz um anel dentro da cidade. Em Porto Alegre temos três perimetrais, sendo cogitada a construção de mais uma. O crescimento da cidade se dá para o norte. Esse processo de expansão cruza Porto Alegre, São Leopoldo e Canoas que quase que se emendam. Temos para o oeste o Guaíba, sobrando o crescimento da cidade para o Sul. A Ponte de Pedra foi construída pelos escravos cruzando o Arroio Dilúvio que nasce na Lomba do Sabão (Pinheiro). Na nascente há uma fonte de água cristalina que corre para o Arroio Dilúvio. A população mais pobre da cidade habitava este local.

Os administradores se preocupavam com a população retirada deste local, levadas para o bairro Restinga de Porto Alegre. No outro lado da cidade ficavam as chácaras, cujo local foi chamado de cidade baixa, onde havia inúmeros problemas sociais. Analisando geograficamente a cidade, avistam-se morros, planícies e vales. O bairro Restinga e a Vila Teodora foram constituídos com a população que habitavam as proximidades da Ponte de Pedra.

No início do século XX, o bairro Petrópolis era uma área rural com criação de gado para o consumo e gado leiteiro, tinha plantações de agrião. Era formado por várias etnias e crenças e padrões econômicos diferentes.

Bairro Petrópolis

O bairro Petrópolis irá se concentrar após a enchente de 1941. Nas palavras do autor Guimarães “O Guaíba ganhava volume pela intensidade das chuvas e pela fúria das águas dos quatro rios que o alimentavam” (Guimarães, p. 32).

O Guaíba foi dragado e a partir daí houve uma melhora no escoamento da água; a idéia era tirar do Centro o movimento, por isso construíram o Centro Administrativo. O bairro Centro de Porto Alegre tem sua origem no início da ocupação Portuguesa, surgiu como uma Vila, tendo como ruas importantes a Rua da Praia. A cidade é afunilada. Hoje, temos problemas com a Estação Rodoviária, é um deslocamento radial. Para o transporte das pessoas foi criado o Sistema “T” de linha de ônibus que faz as transversais.

A idéia de afunilar a perimetral trouxe problemas. Esse trajeto teria que passar no Campus Centro da UFRGS, então, teve também que desviar e afunilar o trajeto para o Túnel da Conceição. O Projeto das perimetrais se concentra na atividade econômica como na localização dos Shoppings que vão mediar a transformação da cidade. Toda essa parte geográfica da cidade foi aterrada, as águas do Guaíba iam até a Escola Julio de Castilhos. Em 1930, começa a estruturação dos bairros. Essa idéia veio da Europa e foi concretizada pelos engenheiros e professores da UFRGS. O Alto da Bronze era a região mais alta da cidade.

Bairro Centro

Subimos a Avenida Borges de Medeiros, passamos pelo Viaduto Otávio Rocha, subindo a sua escadaria, o piso é de mosaico com desenhos em arabescos nos tons terra, branco e cinza escuro, todo em estilo neoclássico. Observamos que está em má conservação de limpeza e pintura. Novamente entra em questão a altura dos prédios, a circulação do ar e a luz solar, tudo isso está relacionado com a construção dos grandes shoppings. Continuamos subindo a Duque de Caxias, passamos em frente ao museu Júlio de Castilhos, observamos uma casa antiga em estilo colonial português, indícios de senzala. Passamos em frente à Igreja da Matriz, cuja construção foi em estilo Renascentista. Ao lado está o Palácio Piratini, Sede do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, que foi construído em estilo positivista. Mais adiante está a Assembléia Legislativa (a casa do povo), descendo próximo a Assembléia encontra-se o Teatro São Pedro e o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul.

Na frente desses poderes está localizada a Praça da Matriz com um majestoso monumento a Júlio de Castilhos, cujo projeto é do artista carioca Décio Vilares.

Segundo Doberstein, este monumento representa as três fases da vida de Júlio de Castilhos. A fase da propaganda Republicana, a fase da Organização do governo Positivista no Estado e a fase posterior a sua retirada do governo. Estas três fases foram representadas através de alegorias.

Cita Doberstein que: A Estátua da República devia dominar tudo como o símbolo dos ideais que resumem a política moderna de liberdade, paz e fraternidade, a República com o feixe da nova luz e uma das mãos e a tábua da lei nova na outra, Júlio de Castilhos sentado a frente contraída, o olhar que medita ainda na leitura do livro que segura na mão esquerda, a destra apoiada no braço da cadeira, o pé firmado no solo.

A Coragem, ofegante, impaciente, trazendo louros da vitória em uma das mãos, com a outra num gesto largo, incita o estadista a agir. Um dos olhos vendado exprime que ela não vê tudo.

A Prudência temerosa que se esforça por deter a coragem.

A Firmeza, ereta, inabalável, a estrutura atlética revertendo a alma de um Brutus, a indicar-lhes que sem a perseverança, isto é, sem o esforço constante jamais, estadista (algum) conseguiu as justas aspirações de domínio indispensáveis há eficácia social de uma vasta ação política.

Para consignar que na consecução do bem o estadista precisa contar com a força numérica, isto é, com o prestígio popular, o artista incorporou ao monumento o tipo popular do gaúcho, figurado em um jovem cavaleiro, como convém a encarnação das esperanças do futuro. (DOBERSTEIN, 1992, p. 43 a 48).

Este local onde está a Praça da Matriz foi realizado um movimento para manutenção dos prédios históricos. Aqui são realizados todos os movimentos sociais e possui diversas atividades comerciais que atualmente se deslocaram para os shoppings, é uma área nobre, moram pessoas de classe social elevada como desembargadores, entre outros. O mercado imobiliário está especulando a volta dos antigos Bondes para melhorar a circulação neste local. Sabemos que alguns lugares do centro da cidade foram aterrados inclusive onde está o mercado público.

Analisando a Geografia de Porto Alegre observamos que os morros são de granito e há um processo de consolidação do solo, ocorrendo o mesmo com o litoral quanto a formação dos lagos.

Descemos pela Rua General Câmara, entramos na Rua dos Andradas, antiga Rua da Praia, passando pela Praça da Alfândega observa-se que esta praça tem um piso ladrilhado em tons cinza e preto. Vê-se a expansão do comércio como bancos, farmácias, escritórios, clínicas, bares, lancherias e outros. Ao longo do trajeto, encontram-se as igrejas Batista e das Dores e o museu José Hipólito da Costa. Analisamos a arquitetura do prédio do Banco Safra observamos que traduz um estilo clássico.

Observamos o prédio do antigo hotel Magestic onde se encontra a Casa de Cultura Mário Quintana que está, no momento, sendo restaurada. Percebemos que os prédios históricos de Porto Alegre estão passando por modificações, há construções de muitos estacionamentos e este movimento que teve início nos anos 70, produzem mudanças na paisagem geográfica da cidade, estando presente na transformação do velho para o novo. É o progresso marcando época.

"Se as coisas são inatingíveis... ora! / Não é motivo para não querê-las... / Que tristes os caminhos, se não fora / A mágina presença das estrelas!" (Mário Quintana).

Passamos em frente aos quartéis que é a representação do poder, da força e da segurança. Passamos perto do aeromóvel, nos dirigimos a Usina do Gasômetro, no interior do prédio tem painéis que contam a história do local. Fomos até a Marina do lago Guaíba onde estão os barcos. Na Praça da Usina está a Estátua em bronze que homenageia a cantora gaúcha Elis Regina, grande intérprete da música popular.

A Usina do Gasômetro foi criada para gerar energia para abastecer a cidade, hoje é um espaço cultural situado geograficamente em frente ao lago Guaíba, ponto estratégico e turístico de Porto Alegre. Saindo deste local, fomos direto para o largo do Grêmio, apreciar a arquitetura do prédio que é uma construção moderna. Ao longo do percurso encontramos pessoas fazendo caminhadas, avistamos um lindo jacarandá vestido de rosa enfeitando a paisagem geográfica da cidade. Na Rua Niterói, observamos prédios com arquitetura antiga, próximas as escolas, prédios de quatro andares e coberturas. O mesmo ocorre na Avenida Oscar Pereira onde encontramos casas antigas, onde também existiam casas de veraneios e chácaras. Passamos em frente à igreja Nossa Senhora da Glória, onde encontramos uma pequena praça arborizada. Nas proximidades está a escola Nossa Senhora da Glória.

Bairro Glória

O bairro Glória tem sua origem no fim do século XIX e há duas denominações para este nome, o primeiro é uma homenagem feita a D. Maria da Glória, esposa do cel. Manoel PY, proprietário de um sobrado que se tornara um referencial na região. A segunda hipótese, conforme o historiador Sergio da Costa Franco, que diz: o nome do bairro tem origem política, um herdeiro da família Nunes vendeu lotes de terrenos que possuía na estrada da cascata; também conhecido como Arraial da Glória, foi uma homenagem a Proclamação da República.

Entrada do Quilombo dos Alpes

Subindo o morro da Glória, observamos a paisagem geográfica que formam Vales, tudo é muito belo, há arborização com mata nativa. Entramos na estrada dos Alpes que dá acesso ao Quilombo dos Alpes, no caminho observamos casario moderno, do alto do morro avistam-se condomínios de luxo, isto confirma especulação imobiliária e a expansão demográfica da cidade trazendo mudanças na paisagem geográfica do local. Uma bela floresta nativa contorna o morro. Chegando ao Quilombo dos Alpes fomos recebidos pelo líder que nos contou sua história de vida, é descente de escravos e na fuga se refugiaram neste local onde hoje moram todos os seus familiares que é em torno de 75 famílias.

O alto do morro tem uma magnífica vista panorâmica voltada para o Guaíba, este lago contorna toda a cidade com suas águas calmas. Visualizamos os bairros da cidade, o nosso grupo entre professores e colegas, organizou um piquenique com um lanche solidário no horário do almoço, à sombra das árvores. Em seguida, dirigimo-nos para o Santuário Mãe de Deus que se localiza num morro a 35 metros acima do nível do mar, chegando lá, observamos uma linda paisagem com pastagens, morros e planícies verdejantes, contemplando o Guaíba, no entorno da cidade.

Bairro Belém Velho

Seguimos em direção à Belém Velho, passamos na estrada Três Meninas. Avistamos condomínios de luxo. O bairro Belém é o núcleo habitacional mais antigo de Porto Alegre. Este nome é devido ao culto a Nossa Senhora de Belém, cuja capela foi construída em 1830. Neste bairro desenvolvia-se a pecuária, e também era local de veraneio. Visitamos a igreja Nossa Senhora de Belém.

Bairro Restinga

Saindo de lá fomos para o bairro Restinga onde predominam propriedades rurais, observamos as modificações da propriedade rural para urbana, vimos que há pontos do bairro Restinga que precisam de melhores condições em sua infra-estrutura.Adiante encontramos uma expansão comercial, escolas, postos de saúde e, atualmente estão construindo um hospital, há uma escola Federal e também uma escola de samba “A Tinga”.

Como diz Erasmo Carlos interpretando a música “Sentado à Beira do Caminho”: “Vejo caminhões e carros a passar por mim”. E, no retorno à cidade, passamos pelo bairro Vila Nova onde observamos uma bela área rural, a hípica, Na Avenida Juca Batista avista-se casario com área nobre. Passamos pela Avenida Cavalhada, Avenida Carlos Barbosa e em frente ao Estádio Olímpico. Entramos na Avenida Azenha, Avenida Princesa Isabel, Avenida João Pessoa e entramos na perimetral, em direção ao lago Guaíba.

Fizemos um percurso de barco no Guaíba para observar as ilhas, o Delta do Jacui e as águas deste lago. Entramos no barco Porto Alegre 10, às 16h10min, ao som do Hino do Rio Grande do Sul. Em seguida, ouvimos a música cantada pela Isabela Fogaça “Porto Alegre é Demais”. O barco tinha uma guia turística que narrava toda a viagem; falou sobre a colonização Açoriana que habitou Porto Alegre e as ilhas do Guaíba, o significado desta palavra em Tupiguarani significa “O encontro das águas”. O lago recebe as águas do Delta do Jacui, do rio Gravataí, do rio Caí e do rio dos Sinos, aparecem às aves nativas da região, as garças. Temos neste lago várias ilhas: Ilha Maria Conga, Ilha do Pavão, Ilha dos Marinheiros, Ilha das Flores, Ilha do Chico Inglês, Saco da Alemoa. São trinta ilhas que estão no Guaíba. A ilha da Pintada foi colonizada pelos Açorianos, eles desenvolveram a agricultura.

O ilustre botânico Saint Hilaire, disse que o Guaíba é um lago. Em visita a Porto Alegre comenta que Porto Alegre, sede da capitania do Rio Grande do Sul, residência do General e do Ouvidor, está situada em aprazível posição, sobre uma península formada por uma colina que avança na direção norte-sudeste, sobre a lagoa dos Patos. Esta lagoa mede 60 léguas de comprimento, tem, em sua origem, os nomes de lagoa de Viamão ou lago de Porto Alegre. Estende-se a princípio de norte a sul; suas águas de uma correnteza sensível, são ordinariamente doces, numa extensão de 30 léguas. A lagoa deve sua origem a quatro rios navegáveis que reúnem suas águas em frente de Porto Alegre e que, divididos em sua embocadura, num grande número de braços formam um labirinto de ilhas, três desses rios, o Gravataí, mais oriental, o rio dos Sinos e o rio Caí vem do norte, nasce na serra geral e tem pequeno curso. O quarto rio de nome Jacui ou Guaíba (5), é muito maior que os outros; vem do oeste e recebem em seu curso numerosos afluentes. A cidade de Porto Alegre se eleva em anfiteatro, sobre um dos lados da colina de que já falei, voltado para o noroeste.

Compõem-se de três longas ruas principais, que começam um pouco a quem da península, no continente, estende-se em todo o comprimento, paralelamente à lagoa, sendo atravessado por outras ruas muito mais curta traçadas sobre o declive da colina. Várias dessas ruas transversais são calçadas; outras só em parte, mas todas em muito mal estado. Na chamada Rua da Praia, que é a mais próxima da lagoa, existe, por quase toda a parte, defronte de cada grupo de casas, uma calçada feita de Lages diante da qual são colocados, de distância em distância, marcos estreitos e bastante altos.(HILAIRE, 2002, p.42 – 43).

A esquerda está a ilha da Pintada, todos os domingos temos peixe assado na taquara; ao longo se avista uma pequena ponte que separa Porto Alegre de Eldorado do Sul. No ano de 1835, os revolucionários da revolução Farroupilha navegaram nestas águas para chegar em Porto Alegre. Ao navegar pelas águas tranqüilas avistamos a ilha da Pintada com belas residências, vimos as casa dos pescadores e os atracadouros. Estamos navegando no Delta do Jacui; há trinta ilhas que formam o arquipélago do Jacui. A ponte sobre o rio Jacui tem um vão de 50 metros; passamos pela ilha das Flores, estamos navegando no canal Maria Conga com 5 metros de profundidade e a 100 metros de largura. No século XVIII os escravos fugiam a nado em direção a cidade de Charqueadas e outras localidades.

No lago Guaíba há uma vegetação nativa em suas ilhas com juncos, maricás, ingás, soita cavalo, bambus para segurar a vegetação costeira. Os animais se reproduzem neste meio. A lontra, o gato do mato que estão em extinção, tarrã, tartaruga tigre d’água, seu casco é como uma digital, nunca se repete de uma para a outra.

Para o grande botânico francês Saint Hilaire o Guaíba é um lago, para os geógrafos o Guaíba é um lago, pois deságua no canal da lagoa dos Patos. A bacia hidrográfica do Guaíba tem muitos problemas, a retirada de areia, o esgoto das indústrias, o esgoto doméstico, o lixo que é jogado nas águas provocam açoreamento do lago.

Estamos navegando com o barco Porto Alegre 10, neste momento estamos voltando para o porto. Durante o percurso de volta saímos do canal Maria Conga, e navegamos nas águas denominadas Saco da Alemoa. Ao longo do percurso aparece uma ilha cuja formação data 30 anos, é considerada nova; todos os sedimentos vão se agrupando, eles são trazidos pelas águas do rio Jacui formando novas ilhas. Há registros de que a companhia aérea, extinta, Varig utilizou uma das ilhas do lago Guaíba como aeroporto para pouso de um avião chamado “Atlantic”.

Temos a ilha dos Marinheiros que fica próximo ás ilhas do lago; também temos a ilha do Chico Inglês, é um português chamado Francisco Lemos Pinto (Chico Inglês), fazia comércio com os ingleses, daí o nome Chico inglês. A esquerda está Porto Alegre, é o maior Porto Fluvial do país em extensão.

Ao concluímos este trabalho observamos que houve uma expansão demográfica intensa tanto na área norte como na área sul da cidade. Temos o lago Guaíba como uma promessa de grande evolução social e econômica por intermédio do turismo e comércio que hora se apresenta.


PROPOSTAS PEDAGÓGICAS


1) Fazer uma análise da bacia hidrográfica do lago Guaíba através de documentos e mapas geográficos da cidade.

2) Analisar a expansão demográfica de Porto Alegre nas áreas norte e sul.

3) Fazer uma reflexão da importância do Guaíba para a evolução comercial e econômica de Porto Alegre.

4) Pesquisar historicamente o significado do monumento a Júlio de Castilhos DNA praça da Matriz em Porto Alegre.

5) Faça uma reflexão sobre a influência dos shoppings na paisagem geográfica de Porto Alegre.


Referências:

DORBEINSTEIN, Arnoldo Walter. Porto Alegre 1900 a 1920. Estatuária e Ideologia. 1ª ed. 1992, 105p. Secretaria Municipal da Cultura, Porto Alegre

FLORES, Moacir. História do Rio Grande do Sul. 2ª ed. Nova dimensão, 1988, Porto Alegre.

GUIMARÃES, Rafael. A Enchente de 41. 3ª ed. Libretos, 2009, Porto Alegre. 

SAINT HILAIRE. Viagem ao Rio Grande do Sul. 4ª ed. Martins Livreiro, 2002, Porto Alegre.

FOTOS PERCURSO PORTO ALEGRE - LAGO GUAÍBA

Monumento dos Açorianos e Ponte de Pedra


Viaduto Otávio Rocha e Prédio Administrativo


Assembleia Legislativa do Estado do RS e subida do Viaduto Otávio Rocha


Igueja Matriz de Porto Alegre, Estilo Renascentista, e Tribunal de Justiça do RS 



Casa de Cultura Mário Quintana - em reparos - e Quartel da Brigada Militar do RS


Condomínio Popular Restinga  e Palácio Piratini - Sede do Governo do RS


Usina do Gasômetro - Fotos


Monumento em Bronze - homenagem à cantora Elis Regina            Igreja Belém Velho


Santuário Mãe de Deus - Zona Sul de Porto Alegre, RS  e  Estádio do Grêmio

Líder Quilombo dos Alpes  e alunos


Demarcação Quilombo dos Alpes e Morro da Glória


Ilha da Pintada e Vista Panorâmica Morro da Glória


Ilhas do Guaíba: Pólvora, Marinheiro, Pintada, Flores, Chico Inglês e Pavão













Colônia de Pescadores e Casa de Veraneio

Casas de Veraneio